Do velho polo ao novo império: Camaçari vira palco de um épico industrial sem precedentes!

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Era uma manhã nublada, mas o clima em Camaçari era de sol no peito. A poeira da história mal havia assentado quando a comitiva chegou: deputada, governador, prefeito, vice, e uma tropa de autoridades de farda e terno. O motivo? O disparo inaugural das engrenagens da poderosa BYD, a fábrica chinesa que promete transformar a terra do Polo em território de futuro.

No palanque, as palavras pesavam mais que os discursos: Ivoneide Caetano, a deputada de verbo afiado e sorriso largo, soltou o primeiro cartucho: “Hoje é dia histórico!”
Disse que a cidade amanheceu diferente. Que os ventos sopraram forte, mas, dessa vez, não era crise — era progresso chegando em container lacrado.

E não estava sozinha. Ao lado dela, Jerônimo Rodrigues, o governador que trocou a botina da roça pelo sapato de gestor, fez questão de lembrar que o interior também pode ser capital — desde que haja coragem pra bancar o futuro. E Caetano, o prefeito, com cara de quem conhece cada centímetro daquele solo, olhava pra fábrica como quem olha um filho que cresceu e finalmente deu certo.
Foi ele quem segurou o rojão, bateu de frente com o abandono e agora vê o Polo automotivo ressuscitar com bateria de lítio no coração.

“Já são quase 800 operários com carteira assinada e esperança renovada”, disparou Ivoneide.
“E vem mais: três mil contratações em andamento. Até o próximo ano, 20 mil empregos diretos e indiretos pra Camaçari”, completou, com o povo aplaudindo como quem vê a chuva depois da seca.

Entre agradecimentos ao presidente Lula, à direção global da BYD, e acenos à plateia de operários, a mensagem foi clara:
“Camaçari não está mais à espera de um milagre. Agora é protagonista do seu próprio faroeste industrial.”

E assim, entre apertos de mão, flashes, discursos e o tilintar das máquinas novas, ficou selado: o trem da modernidade não só passou — parou em Camaçari, botou a marcha e chamou o povo pra subir.

O Xerife observou tudo de longe, mastigando um palito de dente, chapéu baixo e olhar atento, e pensou:
“Quando o povo acredita e os líderes agem, nem a poeira do passado consegue alcançar.”

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