Relatório do Xerife de Camaçari – Atraque em Pernambués

Na aurora do dia 21, com o sol mal despontando no horizonte, a guardiã da lei recebeu um sussurro na brisa da manhã. Um sujeito armado e carregando a sombra do crime andava solto no bairro de Pernambués, na sempre fervente Salvador.

Os informantes da Polícia Militar, como aves de rapina, trouxeram à tona os rumores de tráfico de drogas e porte ilegal de fogo na temida Baixa do Manú. Os homens de coragem da lei, não se deixando levar pelo temor, montaram suas montarias e se lançaram em uma ronda determinada. Ao avistarem os suspeitos, o pânico tomou conta; eles dispararam como gazelas assustadas, cada um buscando abrigo nas sombras.

Mas a lei não é facilmente esquivada. Um dos malfeitores foi alcançado, e o que se revelou foi um verdadeiro arsenal de horrores. Sob sua posse, uma pistola calibre 9mm reluzia, com doze balas prontas para o estrondo. Além disso, foram encontrados oitenta e nove porções da erva do diabo, cinco pinos do pó branco e catorze frascos de lança-perfume, um veneno olfativo. E para completar, a corrupção em forma de dinheiro em espécie, como se cada nota fosse um grito sufocado pela impunidade.

Assim, o xerife vos comunica que a bravura da lei prevaleceu. Mas, que os cidadãos estejam alertas, pois a tempestade das sombras ainda ronda. Aguardem, pois a justiça neste deserto se fará ouvir com força e intensidade.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here