Investigação Revela Conexões Criminosas em Camaçari: Carretas Ligadas ao PCC
Um total de 22 carretas pertencentes às empresas G8Log e Moskal Log, supostamente envolvidas em um esquema de contrabando associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), estão estacionadas em um posto de combustíveis em Camaçari desde o último dia 29, conforme reportado.
Os motoristas das carretas afirmaram que haviam completado o descarregamento de um produto em uma indústria da região, embora não tenham especificado qual. Investigação anterior do programa Fantástico indicou que as carretas transportavam metanol, uma substância química frequentemente utilizada na adulteração de gasolina e etanol, com potencial para causar sérios danos à saúde humana e aos veículos.
Na sexta-feira, a Polícia Federal realizou conversas com os motoristas, coletando informações para a investigação. Durante a ação, não foram encontradas evidências de irregularidades. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) enviou fiscais ao local em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) para inspecionar os veículos, parte de uma ação mais ampla chamada Operação Carbono Oculto.
Os empresários Mohamad Hussein Mourad, conhecido como "Primo", e Roberto Augusto Leme da Silva, apelidado de "Beto Louco", estão sendo procurados e são considerados líderes do esquema investigado. Este esquema criminoso abrange cerca de 1,2 mil postos de combustíveis e usinas de etanol, além de empresas de fachada e um sofisticado sistema de lavagem de dinheiro.
As investigações revelaram que o grupo adquiriu usinas endividadas pagando valores excessivos, utilizando postos de combustíveis e outros estabelecimentos, como padarias, para ocultar origens ilícitas de recursos financeiros. A Receita Federal identificou 40 fundos de investimento associados ao grupo, totalizando um patrimônio estimado em R$ 30 bilhões, destinado ao financiamento de usinas, distribuidoras e transportadoras.
Atualmente, mais de 350 indivíduos e entidades estão sob investigação por uma série de crimes, incluindo fraudes fiscais, delitos ambientais, adulteração de combustíveis, estelionato e lavagem de dinheiro. Esse trabalho é coordenado pelo Ministério Público de São Paulo, que conta com o apoio do Ministério Público Federal, da Receita Federal e de diversas instituições de segurança pública.
Investigação Revela Conexões Criminosas em Camaçari: Carretas Ligadas ao PCC
Um total de 22 carretas pertencentes às empresas G8Log e Moskal Log, supostamente envolvidas em um esquema de contrabando associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), estão estacionadas em um posto de combustíveis em Camaçari desde o último dia 29, conforme reportado.
Os motoristas das carretas afirmaram que haviam completado o descarregamento de um produto em uma indústria da região, embora não tenham especificado qual. Investigação anterior do programa Fantástico indicou que as carretas transportavam metanol, uma substância química frequentemente utilizada na adulteração de gasolina e etanol, com potencial para causar sérios danos à saúde humana e aos veículos.
Na sexta-feira, a Polícia Federal realizou conversas com os motoristas, coletando informações para a investigação. Durante a ação, não foram encontradas evidências de irregularidades. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) enviou fiscais ao local em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) para inspecionar os veículos, parte de uma ação mais ampla chamada Operação Carbono Oculto.
Os empresários Mohamad Hussein Mourad, conhecido como "Primo", e Roberto Augusto Leme da Silva, apelidado de "Beto Louco", estão sendo procurados e são considerados líderes do esquema investigado. Este esquema criminoso abrange cerca de 1,2 mil postos de combustíveis e usinas de etanol, além de empresas de fachada e um sofisticado sistema de lavagem de dinheiro.
As investigações revelaram que o grupo adquiriu usinas endividadas pagando valores excessivos, utilizando postos de combustíveis e outros estabelecimentos, como padarias, para ocultar origens ilícitas de recursos financeiros. A Receita Federal identificou 40 fundos de investimento associados ao grupo, totalizando um patrimônio estimado em R$ 30 bilhões, destinado ao financiamento de usinas, distribuidoras e transportadoras.
Atualmente, mais de 350 indivíduos e entidades estão sob investigação por uma série de crimes, incluindo fraudes fiscais, delitos ambientais, adulteração de combustíveis, estelionato e lavagem de dinheiro. Esse trabalho é coordenado pelo Ministério Público de São Paulo, que conta com o apoio do Ministério Público Federal, da Receita Federal e de diversas instituições de segurança pública.