Na última quarta-feira, 3 de setembro, o programa CNCAST, conduzido por Gisa Conceição, iniciou uma série especial dedicada aos 267 anos de Camaçari com o episódio intitulado “Camaçari que eu vi crescer”. O episódio contou com a presença de Antonio Bispo Barreto, conhecido como Bispo da Cultura, além de Danival Dias e Rivelino Martins, que compartilharam suas memórias sobre a cidade, refletindo sobre as mudanças ocorridas nos últimos 25 anos e os desafios futuros.

Rivelino Martins, defensor das tradições de Arembepe, relembrou as belas paisagens das dunas e lagoas, além da prática da pesca artesanal. No entanto, ele também abordou a necessidade de uma melhor gestão da orla local. “Camaçari precisa se gostar. Temos um litoral riquíssimo, e é fundamental cuidar, ordenar e garantir o acesso às praias, além de valorizar nosso patrimônio histórico e ambiental”, ressaltou Martins.

Danival Dias, que trouxe à tona a história da antiga maternidade Ana Falcão e sua vivência no Ponto Certo, destacou as consequências da presença e saída da Ford na região. Segundo ele, “o Polo Petroquímico trouxe avanços, mas também desigualdades. A Ford entrou e saiu abruptamente, deixando cicatrizes. O mais importante são as pessoas. O desenvolvimento só faz sentido quando melhora a vida da população”.

Bispo da Cultura, uma figura emblemática na cena cultural da cidade, criticou a demolição de locais que fazem parte da identidade de Camaçari, como o antigo Clube Social e o Hotel Rex. “Pertencimento não se destrói com tratores. A cultura pode movimentar turismo, comércio e arrecadação, sem causar poluição ou deslocar ninguém”, enfatizou.

Os três convidados concordaram que Camaçari deve desenvolver um planejamento urbano eficaz, priorizando a mobilidade, a transparência e a valorização da cultura local. “A revisão do PDDU é urgente”, alertou Bispo. Danival completou, dizendo que “é preciso traduzir a gestão em uma linguagem que qualquer jovem entenda”. Rivelino finalizou ressaltando que “sem a preservação da natureza, não existe futuro”.

O episódio representa um convite ao diálogo sobre o futuro da cidade, enfatizando a importância da participação social na construção de um amanhã mais justo e sustentável.Na última quarta-feira, 3 de setembro, o programa CNCAST, conduzido por Gisa Conceição, iniciou uma série especial dedicada aos 267 anos de Camaçari com o episódio intitulado “Camaçari que eu vi crescer”. O episódio contou com a presença de Antonio Bispo Barreto, conhecido como Bispo da Cultura, além de Danival Dias e Rivelino Martins, que compartilharam suas memórias sobre a cidade, refletindo sobre as mudanças ocorridas nos últimos 25 anos e os desafios futuros.

Rivelino Martins, defensor das tradições de Arembepe, relembrou as belas paisagens das dunas e lagoas, além da prática da pesca artesanal. No entanto, ele também abordou a necessidade de uma melhor gestão da orla local. “Camaçari precisa se gostar. Temos um litoral riquíssimo, e é fundamental cuidar, ordenar e garantir o acesso às praias, além de valorizar nosso patrimônio histórico e ambiental”, ressaltou Martins.

Danival Dias, que trouxe à tona a história da antiga maternidade Ana Falcão e sua vivência no Ponto Certo, destacou as consequências da presença e saída da Ford na região. Segundo ele, “o Polo Petroquímico trouxe avanços, mas também desigualdades. A Ford entrou e saiu abruptamente, deixando cicatrizes. O mais importante são as pessoas. O desenvolvimento só faz sentido quando melhora a vida da população”.

Bispo da Cultura, uma figura emblemática na cena cultural da cidade, criticou a demolição de locais que fazem parte da identidade de Camaçari, como o antigo Clube Social e o Hotel Rex. “Pertencimento não se destrói com tratores. A cultura pode movimentar turismo, comércio e arrecadação, sem causar poluição ou deslocar ninguém”, enfatizou.

Os três convidados concordaram que Camaçari deve desenvolver um planejamento urbano eficaz, priorizando a mobilidade, a transparência e a valorização da cultura local. “A revisão do PDDU é urgente”, alertou Bispo. Danival completou, dizendo que “é preciso traduzir a gestão em uma linguagem que qualquer jovem entenda”. Rivelino finalizou ressaltando que “sem a preservação da natureza, não existe futuro”.

O episódio representa um convite ao diálogo sobre o futuro da cidade, enfatizando a importância da participação social na construção de um amanhã mais justo e sustentável.

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