Suposta Fraude em cartório ameaça idoso em Camaçari: caso de falsificação e disputa por terreno vai parar na Justiça
🚨 Mistério, fraude e ameaça de perda patrimonial. O que parecia ser apenas uma questão de registro de imóvel em Camaçari se transformou em uma verdadeira trama policial digna de programa investigativo.
O protagonista é José Raimundo de Figueiredo, 80 anos, herdeiro legítimo de um terreno de 81 mil m². Por décadas, ele cuidou da área, pagou tributos e manteve a posse de forma pacífica. Mas em dezembro de 2024, sua vida virou de cabeça para baixo.
📜 O início da suposta fraude
Em 2014, José Raimundo garantiu a individualização de sua propriedade com a Averbação nº 15 (AV-15), vinculada à inscrição municipal nº 2011993. Tudo parecia estar em ordem.
Até que, no dia 11 de dezembro de 2024, duas novas averbações foram lançadas na matrícula do imóvel:
AV-22, que cancelava a individualização da área;
AV-23, apresentada como simples “correção”, mas com erro grosseiro no nome da esposa do autor.
O detalhe mais grave: esses atos foram protocolados em nome do idoso, sem seu consentimento. A assinatura atribuída a ele, segundo a denúncia, teria sido falsificada.
⚖️ A denúncia
Uma advogada deu a entrada no protocolo, datado de 28 de novembro de 2024. Porém, José Raimundo afirma:
“Nunca constituí essa advogada, nunca assinei nenhum pedido para cancelar minha averbação.”
Indignado, ele registrou um Boletim de Ocorrência (nº 00664914/2025) na Delegacia Territorial de Camaçari, acusando falsificação de assinatura e estelionato.
🕵️ O vizinho suspeito
As investigações trouxeram à tona o nome de Ivo dos Santos, vizinho e antigo posseiro. Ele teria articulado, junto a terceiros, a abertura de uma nova matrícula — a de nº 22.504, que sobrepõe diretamente a área do autor.
O terreno, então, teria sido alienado à empresa ULTREIA Incorporadora LTDA por valores muito abaixo do mercado: R$ 27,56/m² contra a média de R$ 150/m².
Coincidência? Ou parte de um plano para tomar a área do idoso?
🚨 A confusão documental
Hoje, coexistem duas matrículas (6082 e 22504), duas inscrições municipais e dois lançamentos de IPTU sobre o mesmo imóvel. A duplicidade gera risco de perda patrimonial, cobrança em duplicidade e possibilidade de alienação a terceiros de boa-fé.
📂 A batalha judicial
O caso já se transformou em uma verdadeira guerra nos tribunais:
Processo nº 8012954-33.2025.8.05.0039 → Nulidade de ato registral (1ª Vara Cível de Camaçari).
Processo nº 8013369-16.2025.8.05.0039 → Cancelamento de matrícula e inscrição municipal (2ª Vara de Consumo, Cíveis e Acidente de Trabalho).
Processo nº 8013315-50.2025.8.05.0039 → Acesso a documentos administrativos (1ª Vara da Fazenda Pública).
❓ Perguntas que ficam no ar
Quem falsificou a assinatura de José Raimundo?
Qual o real papel de Ivo dos Santos nessa trama?
Como um cartório permitiu que averbações tão graves fossem registradas sem comprovação legítima?
Quem ganha com essa confusão documental?
Enquanto a Justiça não responde, um idoso de 80 anos vive sob ameaça de perder a terra herdada do pai, em um caso que expõe falhas no sistema registral brasileiro.
📢 Este é um daqueles episódios em que a vida real parece roteiro de série policial. E a pergunta ecoa: até onde vai a fraude?
Quer que eu deixe esse texto ainda mais tenso e narrado em tom de suspense (com pausas dramáticas e frases curtas, como se fosse roteiro falado de Linha Direta), ou prefere manter no formato matéria escrita de portal investigativo?










