Na quinta-feira (11), uma grande operação policial chamada “Megaoperação Zimmer” resultou na prisão de 46 indivíduos suspeitos de integrarem uma organização criminosa, conforme informações da Polícia Civil. A ação abrangeu a Bahia e mais cinco estados, sendo direcionada a práticas como o tráfico de drogas, crimes patrimoniais, lavagem de dinheiro e disputas territoriais. Entre os alvos identificados está o capitão da Polícia Militar, Mauro Grunfeld.
A ação se estendeu por diversos estados, incluindo Bahia, Sergipe, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco. Na capital baiana, os mandados foram cumpridos em locais distintos como Graça, Engomadeira, São Marcos e Stella Maris. Em Salvador, 23 prisões foram realizadas, com outras ocorrendo em Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari, Porto Seguro e Eunápolis. Operações também resultaram em prisões em Aracaju, Petrolina e em diversas cidades do Espírito Santo e São Paulo.
A operação resultou no cumprimento de 47 mandados de busca e apreensão, que levaram à coleta de uma variedade de material, incluindo 30 celulares, R$ 35.400 em dinheiro, além de três veículos e três motocicletas. O sequestro de bens dos investigados também foi autorizado, com a Justiça bloqueando um total de R$ 100 milhões.
No decorrer da investigação, dois laboratórios de drogas foram desmantelados em Porto Seguro e um em Stella Maris. Entre os itens apreendidos estavam fuzis, armas de fogo, munições, uma prensa hidráulica e substâncias que se assemelham à cocaína, além de maconha e drogas sintéticas. Essa produção e preparação de entorpecentes estavam ligadas a uma associação criminosa, conforme constatado pela Polícia Civil.
O delegado Thomas Goldino relatou que os suspeitos estão conectados ao tráfico internacional de drogas, com evidências de que alguns detidos em São Paulo foram orientados a transportar entorpecentes para Paris, na França. Além disso, o grupo é acusado de executar lavagem de dinheiro utilizando laranjas e empresas fictícias, movimentando entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões.
As investigações tiveram início após a apreensão de quase uma tonelada de drogas em outubro de 2023, descoberta em um hotel luxuoso em Salvador e em um condomínio de alta classe em Camaçari. Essa operação revelou a existência de uma organização envolvida na produção de entorpecentes e na dissimulação da origem ilícita de seus recursos.
A operação permanece em andamento, com a Corregedoria da Polícia Militar cumprindo um mandado de prisão contra Mauro Grunfeld, em busca de aprofundar as investigações. A força policial reafirmou seu compromisso com a ética profissional e a disciplina interna, diante das acusações que envolvem seus membros.
Além disso, interceptações realizadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público revelaram indícios de que Grunfeld estava envolvido em negociações de armas com facções criminosas. Ele havia sido preso anteriormente em maio de 2024, junto com outros suspeitos da investigação.
Documentos de investigação apontam que as transações relacionadas à compra e venda de armas ocorreram entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, com evidências de comunicação sobre valores, munições e armas destinados a criminosos em Salvador.
No decorrer das investigações, foi encontrado um armamento sem registro na residência de Grunfeld, que justificou sua posse afirmando que precisava disto para defesa pessoal. A questão da burocracia para a obtenção de armas por policiais foi citada por ele como uma dificuldade.
A Operação Fogo Amigo, que faz parte dessa série de investigações, focou em uma quadrilha envolvida na venda ilegal de armas, contando com a colaboração de policiais e civis. Os mandados foram executados em várias localidades, evidenciando a complexidade da rede criminosa.
Além disso, o grupo teria se apropriado de armas apreendidas e as vendido de forma irregular, utilizando registros falsificados e aproveitando laranjas para adquirir armamentos novos.
Grunfeld, que está na corporação há 17 anos, relatou ter um salário de R$ 8 mil e um patrimônio avaliado em R$ 700 mil, mas suas postagens em redes sociais mostravam um estilo de vida luxuoso, incluindo viagens e passeios em iates.
Apesar de uma decisão recente da justiça que permitiu sua liberdade provisória, um mandado de prisão preventiva contra Grunfeld foi executado logo em seguida, refletindo a gravidade das acusações.
O capitão também é alvo de um inquérito por homicídio doloso relacionado à morte de um jovem durante uma ação policial em 2013. As investigações identificaram fraquezas nas provas existentes e solicitaram novas diligências, ainda não concluídas, para esclarecer os fatos.
Megaoperação Zimmer desarticula organização criminosa e resulta em 46 prisões em diversos estados
Uma grande operação da Polícia Civil, denominada Megaoperação Zimmer, culminou na prisão de 46 suspeitos em diferentes estados do Brasil nesta quinta-feira (11). A ação focou em membros de uma organização criminosa que atua em atividades como tráfico de drogas, crimes patrimoniais, lavagem de dinheiro e disputa de territórios. As prisões foram realizadas em locais como Camaçari e Lauro de Freitas, na Bahia, e incluem um capitão da Polícia Militar, Mauro Grunfeld, que se encontra entre os alvos da operação.
A Megaoperação abrangiu não apenas a Bahia, mas também Sergipe, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco. Na capital baiana, os mandados foram cumpridos em áreas como Graça, Engomadeira, São Marcos e Stella Maris. Somente em Salvador, 23 indivíduos foram detidos; além disso, houve prisões em cidades como Feira de Santana, Lauro de Freitas e Porto Seguro, entre outras no Nordeste e Sudeste do país.
O saldo da operação resultou no cumprimento de 47 mandados de busca e apreensão, que permitiram à polícia recolher 30 celulares, R$ 35.400 em espécie, três veículos, três motocicletas e diversas joias. A justiça ainda autorizou o bloqueio de R$ 100 milhões e o sequestro dos bens pertencentes aos investigados.
Diversos laboratórios destinados à produção de drogas foram desmantelados, com duas instalações localizadas em Porto Seguro e uma em Stella Maris. Entre os materiais apreendidos, estavam armamentos como dois fuzis e uma série de munições, além de equipamentos e substâncias usadas na preparação de entorpecentes.
De acordo com o delegado Thomas Goldino, as investigações revelaram que a organização possui conexões com o tráfico internacional de drogas, com pessoas detidas em São Paulo afirmando que estavam transportando drogas para Paris. A lavagens de dinheiro eram realizadas com a intermediação de laranjas, estabelecimentos comerciais de fachada e beneficiários de programas sociais, movimentando entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões.
O início das investigações se deu após a apreensão de quase uma tonelada de drogas em outubro de 2023, em um hotel de luxo e em um condomínio na Bahia. A polícia identificou uma associação criminosa responsável pela produção e distribuição de entorpecentes, além de esquemas para disfarçar a origem dos recursos obtidos de forma ilícita.
As operações continuam em andamento, com a Corregedoria da Polícia Militar realizando a prisão de Mauro Grunfeld para aprofundar as investigações. A corporação reafirma seu compromisso com a legalidade e a ética profissional.
Além disso, interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Estadual, durante a Operação Fogo Amigo, apontaram o capitão como suposto envolvido em transações ilegais de armas para facções criminosas. Grunfeld já havia sido preso preventivamente em uma operação anterior e agora enfrenta novas acusações.
Os documentos analisados pela investigação revelam negociações contínuas de armamentos entre 2021 e 2022, com trocas de mensagens que indicam a venda de armas a criminosos atuantes na Bahia.
Durante a execução de mandados anteriores, foi encontrada uma pistola não registrada na residência do capitão, o que levou à sua prisão em flagrante. Ao ser questionado, ele alegou ter adquirido a arma de um policial civil para sua proteção pessoal.
A Operação Fogo Amigo visou um grupo envolvido na venda ilegal de armamentos, envolvendo policiais da Bahia e de Pernambuco, bem como comerciantes do setor. O esquema incluía a revenda de armas apreendidas e a utilização de laranjas para aquisição de novos armamentos, que eram repassados de maneira irregular.
Apesar de ter um salário de R$ 8 mil e um apartamento avaliado em R$ 700 mil, Grunfeld exibia estilo de vida luxuoso, com fotos sociais em yates e restaurantes caros. A promotoria concluiu que não havia evidências suficientes para vinculá-lo a atividades criminosas específicas em um dos casos anteriores, resultando na sua liberação provisória. No entanto, um mandado de prisão preventiva pendeu e foi executado logo em seguida.
Grunfeld também é alvo de um inquérito por homicídio doloso relacionado à morte de um jovem de 18 anos durante uma ação policial em 2013, com o Ministério Público demandando novas investigações devido à fragilidade das provas apresentadas.





