A montadora chinesa BYD inaugurou uma nova fábrica em Camaçari, na Bahia, no dia 9 de outubro de 2025. Com investimentos que totalizam R$ 5,5 bilhões, a unidade representa um passo significativo no setor automobilístico brasileiro, adotando um método de produção conhecido como SKD (semi knock down), onde os veículos são montados a partir de kits de peças importadas, ao invés de fabricação local de todos os componentes.
A planta funcionará inicialmente com o modelo SKD, mas há planos para que, a partir de 2026, toda a produção seja nacionalizada, com a realização de todos os processos de fabricação dentro da unidade. Projetada para ser a maior instalação da empresa fora da Ásia, a nova fábrica tem uma capacidade inicial para produzir 150 mil veículos por ano, podendo chegar a 300 mil em uma próxima fase.
A cerimônia de inauguração contou com a presença de várias autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Também estavam presentes o presidente global da BYD, Wang Chuanfu, além do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e o prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano.
Desde o início de outubro, a fábrica já contratou 350 trabalhadores e espera alcançar 1.800 até o final do mês, com uma meta de 2.000 nas semanas subsequentes. Uma vez em pleno funcionamento, a estimativa é que o complexo gere até 20.000 empregos diretos e indiretos, incluindo funcionários e prestadores de serviço.
O ministro Rui Costa destacou a importância desse empreendimento para a economia local, afirmando que sua instalação traz um impulso significativo ao comércio, ao emprego e à renda, além de fortalecer o desenvolvimento tecnológico, área que é vista como um motor para novas oportunidades.
A nova unidade ocupa uma área de 4,6 milhões de metros quadrados e é considerada uma das mais avançadas do setor automotivo na América Latina. A linha de montagem é projetada para permitir a fabricação simultânea de veículos híbridos e totalmente elétricos.
No que diz respeito ao método SKD, este consiste na recepção de componentes como motores e carrocerias já parcialmente montados, que passam por finalização na fábrica local, onde são feitos os ajustes finais antes da comercialização. Entre as vantagens desse modelo estão a redução de investimentos iniciais e a agilização na entrada em novos mercados, além de facilitar o treinamento de mão de obra na região.
Entretanto, o uso desse método não passa isento de controvérsias. Montadoras como Volkswagen, Stellantis, Toyota e General Motors criticam os incentivos fiscais oferecidos ao SKD, argumentando que isso favorece a importação de veículos com baixa participação da produção local, o que pode trazer impactos negativos à indústria nacional, incluindo demissões e uma diminuição no estímulo a investimentos.
Associações do setor de autopeças, como Abipeças e Sindipeças, também manifestaram oposição à solicitação da BYD por redução de tarifas de importação para os kits SKD, afirmando que o modelo gera limitações em termos de criação de empregos e aproveitamento de fornecedores locais, contrabalançando objetivos de desenvolvimento industrial e fomento à produção nacional.
A BYD, por sua vez, defende que os incentivos são essenciais para estabelecer sua operação no Brasil, enquanto trabalha na construção de uma estrutura de produção totalmente nacional. A montadora ressalta que sua atuação no setor de veículos eletrificados introduz tecnologia e oferece preços mais acessíveis aos consumidores, argumentando que a prática de incentivos é comum para empresas que estão ingressando em novos mercados automotivos.A montadora chinesa BYD inaugurou uma nova fábrica em Camaçari, na Bahia, no dia 9 de outubro de 2025. Com investimentos que totalizam R$ 5,5 bilhões, a unidade representa um passo significativo no setor automobilístico brasileiro, adotando um método de produção conhecido como SKD (semi knock down), onde os veículos são montados a partir de kits de peças importadas, ao invés de fabricação local de todos os componentes.
A planta funcionará inicialmente com o modelo SKD, mas há planos para que, a partir de 2026, toda a produção seja nacionalizada, com a realização de todos os processos de fabricação dentro da unidade. Projetada para ser a maior instalação da empresa fora da Ásia, a nova fábrica tem uma capacidade inicial para produzir 150 mil veículos por ano, podendo chegar a 300 mil em uma próxima fase.
A cerimônia de inauguração contou com a presença de várias autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Também estavam presentes o presidente global da BYD, Wang Chuanfu, além do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e o prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano.
Desde o início de outubro, a fábrica já contratou 350 trabalhadores e espera alcançar 1.800 até o final do mês, com uma meta de 2.000 nas semanas subsequentes. Uma vez em pleno funcionamento, a estimativa é que o complexo gere até 20.000 empregos diretos e indiretos, incluindo funcionários e prestadores de serviço.
O ministro Rui Costa destacou a importância desse empreendimento para a economia local, afirmando que sua instalação traz um impulso significativo ao comércio, ao emprego e à renda, além de fortalecer o desenvolvimento tecnológico, área que é vista como um motor para novas oportunidades.
A nova unidade ocupa uma área de 4,6 milhões de metros quadrados e é considerada uma das mais avançadas do setor automotivo na América Latina. A linha de montagem é projetada para permitir a fabricação simultânea de veículos híbridos e totalmente elétricos.
No que diz respeito ao método SKD, este consiste na recepção de componentes como motores e carrocerias já parcialmente montados, que passam por finalização na fábrica local, onde são feitos os ajustes finais antes da comercialização. Entre as vantagens desse modelo estão a redução de investimentos iniciais e a agilização na entrada em novos mercados, além de facilitar o treinamento de mão de obra na região.
Entretanto, o uso desse método não passa isento de controvérsias. Montadoras como Volkswagen, Stellantis, Toyota e General Motors criticam os incentivos fiscais oferecidos ao SKD, argumentando que isso favorece a importação de veículos com baixa participação da produção local, o que pode trazer impactos negativos à indústria nacional, incluindo demissões e uma diminuição no estímulo a investimentos.
Associações do setor de autopeças, como Abipeças e Sindipeças, também manifestaram oposição à solicitação da BYD por redução de tarifas de importação para os kits SKD, afirmando que o modelo gera limitações em termos de criação de empregos e aproveitamento de fornecedores locais, contrabalançando objetivos de desenvolvimento industrial e fomento à produção nacional.
A BYD, por sua vez, defende que os incentivos são essenciais para estabelecer sua operação no Brasil, enquanto trabalha na construção de uma estrutura de produção totalmente nacional. A montadora ressalta que sua atuação no setor de veículos eletrificados introduz tecnologia e oferece preços mais acessíveis aos consumidores, argumentando que a prática de incentivos é comum para empresas que estão ingressando em novos mercados automotivos.






