A Noite mal caiu e a cidade já estava em festa.
Não era só feriado. Era dia de memória, luta e celebração.
No coração do bairro Dois de Julho, onde o nome da rua já carrega mais história que muito livro, o povo se reuniu pra honrar o passado e festejar o presente.
Mas entre o cheiro de churrasquinho e a batida do trio eletrico, teve um momento que parou o tempo: o Xerife Soldado Andrade — sim, ele mesmo, com microfone na mão e o respeito na postura — puxou pra conversa Binho da Dois de Julho, liderança daquelas que não precisa de palanque pra ser ouvido.
“Essa festa não é só lazer, é resistência”, disse Binho, com os olhos brilhando mais do que os fogos que pintavam o céu logo cedo.
Falou da tradição que atravessa decadas. Da emoção de ver o povo do bairro ocupando a praça com orgulho, mesmo debaixo de chuva. E da importância de manter viva a cultura, porque quem esquece de onde veio, tropeça no caminho de volta.
Binho não discursou — desabafou com o peito. Falou do Dois de Julho como quem fala da própria casa.
E o Xerife ouviu. Não interrompeu. Só soltou um “Diga, meu irmão” e deixou o homem falar com o coração.
A Entrevista você assiste agora, direto da trincheira onde a cultura é celebrada com suor, musica e sentimento!