A construção da fábrica de hidrogênio verde em Camaçari, projeto da Unigel, foi oficialmente cancelada. Diante da crise financeira que afeta a empresa, os investimentos previstos, que totalizavam US$ 120 milhões, foram suspensos.
Originalmente, a Unigel planejava, na primeira fase do projeto, produzir anualmente 10 mil toneladas de hidrogênio verde e 60 mil toneladas de amônia verde. Na segunda fase, prevista para começar neste ano, a capacidade de produção seria quadruplicada. Entretanto, a atual situação financeira da empresa impede a continuidade das obras, que nem sequer foram iniciadas.
Atualmente, a Unigel enfrenta desafios significativos após a aquisição de equipamentos pela quantia de US$ 60 milhões (cerca de R$ 320 milhões na cotação atual). Dessa quantia, US$ 30 milhões referem-se a dívidas que a companhia precisa administrar. Com o objetivo de minimizar os prejuízos, a empresa contratou o JP Morgan para auxiliar na revenda das máquinas, que se encontram na Europa. No entanto, até o momento, a busca por potenciais compradores não teve sucesso.
Os planos da Unigel agora se voltam para a criação de uma joint venture com a empresa alemã Ferrostaal. O intuito é utilizar o maquinário previamente adquirido para a produção de e-metanol em vez de amônia a partir do hidrogênio verde. O e-metanol, um combustível que também pode ser produzido com hidrogênio verde, é visto como uma alternativa promissora para o setor marítimo, ajudando a reduzir as emissões de poluentes.
Apesar das expectativas em torno do hidrogênio verde nos últimos anos, o setor não cresceu conforme o previsto, dificultando as tentativas da Unigel de se desfazer de seus eletrolisadores. Globalmente, empresas que anunciaram projetos semelhantes têm recuado, enfrentando altos custos para estabelecer instalações, a falta de incentivos governamentais adequados e uma demanda aquém do esperado.
O custo de produção do hidrogênio verde, que atualmente gira em torno de US$ 6 por quilo, representa um obstáculo significativo. Para se tornar competitivo em relação ao gás natural, esse preço precisaria ser reduzido para cerca de US$ 2. Enquanto não houver uma diminuição neste valor, a adoção do hidrogênio verde por potenciais consumidores permanece limitada.A construção da fábrica de hidrogênio verde em Camaçari, projeto da Unigel, foi oficialmente cancelada. Diante da crise financeira que afeta a empresa, os investimentos previstos, que totalizavam US$ 120 milhões, foram suspensos.
Originalmente, a Unigel planejava, na primeira fase do projeto, produzir anualmente 10 mil toneladas de hidrogênio verde e 60 mil toneladas de amônia verde. Na segunda fase, prevista para começar neste ano, a capacidade de produção seria quadruplicada. Entretanto, a atual situação financeira da empresa impede a continuidade das obras, que nem sequer foram iniciadas.
Atualmente, a Unigel enfrenta desafios significativos após a aquisição de equipamentos pela quantia de US$ 60 milhões (cerca de R$ 320 milhões na cotação atual). Dessa quantia, US$ 30 milhões referem-se a dívidas que a companhia precisa administrar. Com o objetivo de minimizar os prejuízos, a empresa contratou o JP Morgan para auxiliar na revenda das máquinas, que se encontram na Europa. No entanto, até o momento, a busca por potenciais compradores não teve sucesso.
Os planos da Unigel agora se voltam para a criação de uma joint venture com a empresa alemã Ferrostaal. O intuito é utilizar o maquinário previamente adquirido para a produção de e-metanol em vez de amônia a partir do hidrogênio verde. O e-metanol, um combustível que também pode ser produzido com hidrogênio verde, é visto como uma alternativa promissora para o setor marítimo, ajudando a reduzir as emissões de poluentes.
Apesar das expectativas em torno do hidrogênio verde nos últimos anos, o setor não cresceu conforme o previsto, dificultando as tentativas da Unigel de se desfazer de seus eletrolisadores. Globalmente, empresas que anunciaram projetos semelhantes têm recuado, enfrentando altos custos para estabelecer instalações, a falta de incentivos governamentais adequados e uma demanda aquém do esperado.
O custo de produção do hidrogênio verde, que atualmente gira em torno de US$ 6 por quilo, representa um obstáculo significativo. Para se tornar competitivo em relação ao gás natural, esse preço precisaria ser reduzido para cerca de US$ 2. Enquanto não houver uma diminuição neste valor, a adoção do hidrogênio verde por potenciais consumidores permanece limitada.
