Na manhã abafada da última terça-feira (5), o velho oeste baiano ferveu mais uma vez…
Sob o comando firme da 18ª Delegacia Territorial de Camaçari, e com o apoio destemido da Polícia Militar e dos fiscais da Sedur, foi deflagrada a Operação Camaçari Integrada, uma verdadeira cavalgada da lei contra os foras-da-lei dos ferros-velhos da cidade.
O alvo? Oito estabelecimentos que vinham operando fora da lei, como saloons clandestinos, sem alvará, sem pudor e cheios de cobre de procedência mais suspeita que caubói sem chapéu.
Segundo as autoridades, todo o cobre encontrado nesses esconderijos modernos estava sem qualquer prova de origem. E como no velho oeste, quem não consegue provar de onde veio, acaba no saloon da delegacia.
As diligências miraram bem mais alto que apenas o comércio ilegal. Era questão de restabelecer a ordem urbana, coibir crimes patrimoniais como furto, roubo e receptação, e lembrar à bandidagem que Camaçari tem xerife – e ele não tá pra brincadeira.
Uma das donas de ferro-velho foi levada pra dar explicações na 18ª DT. Foi ouvida, liberada… mas que fique claro: um inquérito já foi instaurado e a justiça vai galopar atrás da verdade.
No velho oeste da Região Metropolitana de Salvador, a lei ainda fala mais alto. E o recado foi dado:
“Se for ferro-velho sem licença e com mercadoria duvidosa… o xerife vai bater à porta. E não vai ser pra tomar café.”
